Deflagrada
em 17 de março de 2014 pela Polícia Federal (PF), a Operação Lava Jato investiga um esquema bilionário de desvio e
lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobras. A PF estima em R$ 19 bilhões o prejuízo na estatal. Em balanço divulgado em
abril de 2015, a empresa admitiu perdas de R$ 6,2 bilhões com a corrupção no ano passado.
Grandes
empreiteiras organizadas em cartel pagavam propina a diretores e gerentes da
Petrobras e outros agentes públicos. Delatores que fizeram acordo com o MPF
disseram que a propina chegava a 3% dos contratos fechados com a estatal, mas investigadores
dizem que o percentual pode ser maior do que todos imagina. Mais recentemente, as investigações
descobriram irregularidades também em contratos do Ministério da Saúde e da
Caixa Econômica Federal.
Em 15 fases, já cumpriu centenas de mandados judiciais,
que incluem prisões preventivas, temporárias, busca e apreensão e condução
coercitiva (quando o suspeito é levado a depor).
Até o início de julho de 2015, o Ministério Público já
havia feito 24 denúncias envolvendo 117 pessoas.
Mais recentemente, as investigações descobriram
irregularidades também em contratos do Ministério da Saúde e da Caixa Econômica
Federal.
São alvos de ações penais as empreiteiras Camargo
Corrêa, UTC, Mendes Júnior, Engevix, OAS e Galvão Engenharia. Respondem a ações
civis públicas a Galvão Engenharia, Galvão Participações, Sanko Sider, Coesa
Engenharia, Jackson Empreendimentos, Mendes Júnior Participações, Mendes Júnior
Trading e Engenharia e OAS.
Outras empresas, como Andrade Gutierrez e Odebrecht, são
investigadas pela PF e pelo Ministério Público.
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