Para
além da “novilíngua” usada na entrevista coletiva de hoje
(22.jul.2015), comandada pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda), o que
o governo da presidente Dilma Rousseff admitiu hoje foi o seguinte:
Entre
“receitas a menos” e “despesas a mais”, o rombo nas previsões
das contas públicas neste ano de 2015 foi de R$ 58 bilhões. É isso
que mostra uma das transparências da apresentação de hoje no final
do dia:
Há
duas hipóteses para erro tão grande –não excludentes entre si,
necessariamente.
A
primeira é que a equipe econômica é composta por um grupo de
néscios. Habitariam os ministérios apenas pessoas incapazes de
enxergar o que primeiro-anistas de cursos de economia já viam em
dezembro de 2014: o tamanho do problema das contas públicas.
A
segunda hipótese é que por escolha própria, a equipe econômica
resolveu mentir. Vendeu aos brasileiros uma realidade edulcorada na
esperança de que a profecia poderia se autocumprir de tanto que era
repetida.
Neste
momento, entretanto, é ocioso discutir a razão pela qual o ministro
Joaquim Levy prometeu uma meta de superávit de 1,1% do PIB para 2015
e agora reduziu esse percentual para 0,15% (uma redução brutal de
86%).
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